domingo, 17 de junho de 2012

Fagundes Varela,Casmiro de Abreu e Junqueira Freire


                                Fagundes Varela


Fagundes Varela (1841-1875) foi um poeta brasileiro. Fez parte da terceira geração de poetas românticos do Brasil. Sua poesia além de apresentar temas sociais e políticos, desenvolveu também temas sobre a natureza e temas que falam de angústia, solidão, melancolia e desengano. É patrono da cadeira nº 11 da Academia Brasileira de Letras.
Fagundes Varela (1841-1875) nasceu na Fazenda Santa Clara, em Rio Claro, na então província do Rio de Janeiro, no dia 17 de agosto. Era filho do Magistrado Emiliano Fagundes Varela e Emília de Andrade. Em 1860 iniciou sua vida em São Paulo, onde ingressou na Faculdade de Direito no Largo São Francisco. Nesse mesmo ano publica seus primeiros trabalhos literários. Participa da vida boêmia da cidade. Em 1861 publica o livro de poesias "Noturnas".
Fagundes Varela apaixona-se por Alice Guilhermina Luande, filha do proprietário de um circo que estava instalado em São Paulo. Segue-a até Sorocaba e lá se casa no dia 28 de maio de 1862. Em 1863 nasce seu filho Emiliano, que morre com apenas três meses de vida. A morte do filho lhe inspira seu mais famoso poema "Cântico do Calvário".
Em 1865 muda-se para Recife, onde presencia a onda de nacionalismo ali desencadeada. Ingressa na Faculdade de Direito. No mesmo ano, com a morte da esposa, volta para São Paulo. Em 1866 retorna para a Faculdade mas pouco frequenta as aulas. Nessa ocasião, Fagundes renuncia aos estudos definitivamente e volta para a sua casa paterna.
Em 1869 casa-se com a prima Maria Belisária Lambert. Da união nasceram duas filhas, Lélia e Rute. Seu terceiro filho também chamado Emiliano, não sobrevive. Fagundes leva uma vida boemia, era visto muitas vezes embriagado.
Suas obras: "Noturnos" (1861), "Cântico do Calvário (1863), O Estandarte Auriverde (1863), Vozes da América (1864), Cantos e Fantasias (1865), Cantos Meridionais (1869), Cantos do Ermo e da Cidade (1869), Anchieta ou Evangelho na Selva (1875), Cantos religiosos (1878), Diário de Lázaro (1880).
Luís Nicolau Fagundes Varela morre na cidade de Niterói, no Rio de Janeiro, no dia 18 de fevereiro.
  

  Fagundes Varela



                                    Casmiro de Abreu


       Casimiro de Abreu (1839-1860) foi um poeta brasileiro. Autor de "Meus Oito Anos", um dos poemas mais populares da literatura brasileira. Pertence a segunda geração do romantismo. Vai com o pai para Portugal, onde inicia sua vida literária. É nesse período que escreve a maior parte dos poemas de seu único livro "Primavera". Escreve a peça "Camões e o Jau", que é encenada no Teatro D. Fernando, em Lisboa. Casimiro é patrono da cadeira nº 6 da Academia Brasileira de Letras.
        Casimiro de Abreu (1839-1860) Nasceu em Barra de São João, Estado do Rio de Janeiro, no dia 4 de janeiro. Era filho do rico comerciante português, José Joaquim Marques de Abreu. Com apenas 13 anos, por ordem do pai, seguiu para o Rio de janeiro, para trabalhar no comércio. Com difícil adaptação, acompanha o pai em viagem para Portugal, em novembro de 1853.
        Viveu três anos em Portugal, onde iniciou sua carreira literária e escreveu a maior parte de seus poemas. No dia 18 de janeiro de 1856, sua peça "Camões e o Jau", é encenada no Teatro D. Fernando, em Lisboa. Em julho de 1857, volta para o Brasil e conhece vários intelectuais, faz amizade com Machado de Assis, ambos com 18 anos de idade.
         Casimiro de Abreu escreveu pouco, mas, seu lirismo de adolescente retratado em sua poesia, que girava em torno do amor, da tristeza da vida, da saudade da Pátria e da saudade da infância, o tornou o poeta mais popular da literatura brasileira. Seu poema "Meus oito anos" retrata bem a nostalgia da infância: Oh! que saudades que tenho/Da aurora de minha vida,/Da minha infância querida/Que os anos não trazem mais!/Que amor, que sonhos, que flores,/Naquelas tardes fagueiras/A sombra das bananeiras,/Debaixo dos laranjais!.
Em 1859 publica seu único livro de poemas "Primaveras". Em 1860 fica noivo de Joaquina Alvarenga Silva Peixoto. Cassimiro vivendo uma vida boêmia, contrai tuberculose e vai para Nova Friburgo tentar a cura da doença.
         Casimiro José Marques de Abreu, não resiste a doença e morre com apenas 21 anos, no dia 18 de outubro de 1860, em Nova Friburgo, Rio de Janeiro.


 Casmiro de Abreu


                               Junqueira Freire

            Luis José Junqueira Freire nasceu em Salvador (BA), no dia 31 de dezembro de 
1832. Filho de José Vicente de Sá Freire e Felicidade Augusta Junqueira, teve a 
infância e a juventude comprometidas por problemas de ordem cardíaca, fato 
que o levou a concluir os estudos primários de forma irregular. Por pressões 
familiares e motivado pelas inconstâncias da própria vida, ingressou na "Ordem 
dos Beneditinos" dois anos mais tarde, em 1851.Nas clausuras do Mosteiro de 
São Bento de Salvador, o jovem Junqueira Freire não manifestava a menor 
vocação monástica.
             Este período de sua vida foi repleto de amarguras, revoltas 
e arrependimentos pela decisão irrevogável que tomara. Porém, pôde fazer 
suas leituras preferidas e dedicar-se a escrever poemas, além de atuar como. 
No ano de 1853 pediu a secularização que seria outorgada apenas no ano 12
seguinte. 
           Este recurso que lhe permitiria libertar-se das disciplinas monásticas, 
embora ainda permanecesse sacerdote por força dos votos perpétuos. Dedicouse a reunir uma coletânea de seus versos, que viria a ser intitulada Inspirações 
do Claustro. Esta obra foi impressa na Bahia pouco tempo antes de sua morte, 
ocorrida em 24 de junho de 1855, aos 23 anos, motivada pelas enfermidades 
cardíacas de que sofreu por toda a vida. 
               Sua curta e sofrida passagem no mosteiro, forneceu-lhe os temas mais 
freqüentes dos versos. Portanto, fica evidente o teor complexo de sua 
mensagem poética, comum aos Românticos e vulnerável à penumbra do 
segundo período da geração Romântica no Brasil. Alguns tópicos como o drama 
da escolha errônea em sua vocação, aliada à crise moral e o conflito interior que 
o levou a retroceder em sua opção, refletem no horror ao celibato; no desejo 
reprimido que o perturbava e aguçava o sentimento de pecado entre a oração e 
a heresia; na revolta contra a regra, contra o mundo e contra si; no remorso e, 
como conseqüência, na obsessão da morte. Um tumulto, um confronto de ideais 
comprimidos às celas do mosteiro, externado mas não suprimido. Além de um 
sentimento brasileiro que beirava o ufanismo, e uma tendência antimonárquica, 
social e liberal.  
               Obras: Inspirações do Claustro (1855); Elementos de Retórica Nacional (1869); 
Obras, edição crítica por Roberto Alvim, 3 vols. (1944);  Junqueira Freire, 
organizado por Antonio Carlos Vilaça  (Coleção Nossos Clássicos, n. 66); 
Desespero na Solidão, organizado por Antonio Carlos Vilaça (1976) e  Obra 
Poética de Junqueira Freire (1970).  

Junqueira Freire



Postado por Lara e Stéfany 9ªA

Um comentário:

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